O desafio da América Latina e do Caribe em matéria de desenvolvimento humano não é aumentar a renda de sua população, inferior à média mundial, mas diminuir as desigualdades presentes em sua sociedade.
Assim indica o Relatório 2005 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que também chama a atenção para o "decepcionante" resultado dos esforços em prol da liberalização comercial levados a cabo na região nos últimos anos .
Segundo o PNUD, o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina e do Caribe registrou apenas um "leve" crescimento nos anos 90.
Por esta razão, em 2003, o PIB per capita da região continuava sendo 10% inferior à média mundial.
Enquanto o número de pessoas que vive com menos de US$ 1 dólar ao dia no mundo caiu pela metade na última década (para 20,7% da população mundial), na América Latina e no Caribe esta percentagem se manteve em 9,9%.
O exemplo mais grave é o da Argentina, país onde a população que vive nestas condições triplicou entre 2000 e 2003, ano este do qual o PNUD extraiu os últimos dados usados em sua pesquisa.
De acordo com os autores do relatório, o caso da Argentina é um exemplo claro de que a integração aos mercados de capitais globais - na qual a América Latina foi "líder mundial" - acarreta "altos riscos para o desenvolvimento humano".
A estagnação da região nos últimos anos foi tal que, segundo o relatório, se os países de maior renda parassem de crescer hoje e a América Latina mantivesse seu ritmo atual de expansão, só conseguiria alcançar as nações mais ricas em 2177 (a África o faria em 2236).
No entanto, o que parece ser o grande desafio da região não é retomar o crescimento econômico, mas combater "o extraordinariamente alto nível de desigualdade".
Um exemplo específico: 10% dos brasileiros mais pobres concentram 0,7% da renda nacional, enquanto 10% dos mais ricos detém quase metade (47%) dela, segundo dados do relatório.
As desigualdades sociais são notáveis já no nascimento. Na Bolívia e no Peru, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil entre as crianças mais pobres é entre quatro e cinco vezes maior que entre as crianças do topo da pirâmide social.
"Trata-se de uma prova contundente de como a desigualdade priva as pessoas de liberdades e opções básicas", destaca o PNUD.
Após o nascimento, as desigualdades se tornam patentes em outros setores, como na educação, razão pela qual hoje em dia o acesso à universidade na América Latina garante uma taxa de retorno (o aumento de riqueza que gera) maior que nos Estados Unidos.
Isto demonstra uma desigualdade muito grande, também manifestada no mercado de trabalho, no qual só 40% dos assalariados estão protegidos por leis e têm assegurados benefícios da Previdência Social.
Por exemplo, no Chile, só 25% das mulheres que trabalham no setor fruticultor têm contrato de trabalho.
Estatisticamente, solucionar estas desigualdades seria simples: se 20% da população mais rica do Brasil ou do México abrissem mão de 5% de suas riquezas, 26 milhões de brasileiros e 12 milhões de mexicanos deixariam de ser pobres, e a pobreza cairia de 22% para 7%, no primeiro caso, e de 16% para 4%, no segundo.
Na verdade, o relatório mostra aos "Governos que estão decidindo entre diversos caminhos para aumentar o crescimento" que "um dólar a mais nas mãos de um habitante de um barraco da América Latina gera mais bem-estar que a mesma quantidade nas mãos de um milionário".
Fonte: Terra
Responda:
1) Nos últimos anos, os noticiários brasileiros tem afirmado que nosso país está crescendo. Você acredita que o crescimento da nossa economia tem sido suficiente para diminuir a pobreza no Brasil? Por que?
2) Na cidade que você vive é possível observar desigualdades sociais entre a população? Existem pessoas muito ricas e outras muito pobres?
3) Se você fosse um político com muitos poderes, qual ação você tomaria para diminuir as desigualdades no nosso país?
15 comentários:
1-Não,por que os corruptos estão usando nosso dinheiro paar seus bens mateirais.
2-Sim,Sim a muitas Pessoas pobres e muitas Pessoas ricas...
3-Eu iria usar o dinheiro para diminuir a pobreza o nosso país.
1- Ele está crescendo.. O suficiente para diminuir a pobreza,não. Porque o nosso país cresce, mais para os pobres, continua o mesmo.
2- Sim, existem pessoas ricas, e também as pobres. Alguns não tem a própria comida, nem roupa para se vestir, e trabalham para o governo.Ao contrário dos ricos que, tem comida de sobra, roupa de sobra, dinheiro de sobra, e trabalho tranquilo. A desigualdade dos pobres para os ricos são: Os automóveis, roupas, empregos, comida, moradia, entre outros..
3- Distribuiria comida para os necessitados, roupas para os mesmos, trabalho, enfim, uma condição de vida boa.
1-sim, porque aos poucos com ajuda do governo ,com bolsa familha e progamas sociais mas eu acho que ainda é pouco para um pais do tamanho do brasil.
2- Sim na minha cidade há muita desigualdade exemplos : mais para o centro da cidade existem vários morros onde a população é carente, e bem ao norte da ilha existe um bairro onde só existem mansões e isso foi só um exemplo .
3- mais casa populares diminuir os impostos e principalmente nao iria
roubar.
1- Nao ,pois os politicos brasileiros nao investem com o povo menos favorecido mais sim investem com si proprio.
2- Sim e possivel ver desigualdades no pais em que vivemos.diferenças entre ricos e pobres:
automoveis,roupas,casas,comida etc.
3-Investiria mais nos povos menos favorecidos e diminuiria os impostos e
ajudaria pessoas com nessecidades dando abrigo e alimentaçao,Enfim daria direitos iguais a todos
1-R=nao,porque existe muita gente pobre ainda nas ruas.
2-R:sim,existe muitas pessoas ricas e muita pessoas pobres.nos consiguimos ver pela vestimenta,pelas moradias,pelos meios de transporte e etc.
3-r:nos iriamos usar o nosso dinheiro para diminuir a pobreza.
1-nao por que o brasil pra acabar com pobresa falta muito ainda.
2-existe sim tem muito lugares pobres e lugares ricos em coritiba...
3-primeiro ia acabar com as "favelas" e e no lugar delas ia contrui condominios.
1)Não,pois ainda existem muitos corruptos que roubam o dinheiro e não couperam para o crecimento do nosso país.
2)Sim,a pessoas que não tem nem aonde dormir enquanto outros tem tudo oque querem e mais um pouco.
3)Eu iria fazer projetos de moradias para as comunidades mais pobres e denunciar todas as irregularidades que eu notasse no plenário.
1-R=nao,porque existe muita gente pobre ainda nas ruas.
2-R:sim,existe muitas pessoas ricas e muita pessoas pobres.nos consiguimos ver pela vestimenta,pelas moradias,pelos meios de transporte e etc.
3-r:nos iriamos usar o nosso dinheiro para diminuir a pobreza
1)sim.por que as vezes tem as sociedades que o governo paga para as crianças e para os idosos,mas as vezes as coisas tem o preço maior que as pessoas podem pagar,mais algumas imformaçoes são boas.
2)sim existem pessoas muito ricas e muito pobres,da para ver desigualdade porque algumas pessoas tem casas de luxo e outras não tem nem casas.
3)diminuiria os impostos.
1) Não, porque os políticos e as elites brasileiras, na maioria das vezes eles usam esse dinheiro para seu próprio consumo.
2) Sim, muitas vezes os ricos e os pobres são separados. Os ricos trabalham pouco e ganham muito, e os pobres como catadores de lixo, trabalham muito e ganham pouco.
3) Diminuiria a desigualdade social e o preconceito no país, escolas públicas de mais qualidade, empregos melhores para os pobres, e moradias para os desabrigados.
1)Não,por que no meio dos nossos governadores tem muita corrupção.
Além do dinheiro que vai para envestimentos para os humildes, os corruptos pegam do nosso povo.
2)Sim,pois as pobres sofrem muito preconceito ,pois não importa se a pessoa é pobre,negra e gorda e sim o caracter e quem a pessoa realmente é.
3)Não seria corrupto, ajudar as comunidades fazendo casas adequadas,
cesta basica para os desabrigados
e fazer projetos para os pobres e a
ajudaria a preservar a mata atlântica
1)Não,por que no meio dos nossos governadores tem muita corrupção.
Além do dinheiro que vai para envestimentos para os humildes, os corruptos pegam do nosso povo.
2)Sim,pois as pobres sofrem muito preconceito ,pois não importa se a pessoa é pobre,negra e gorda e sim o caracter e quem a pessoa realmente é.
3)Não seria corrupto, ajudar as comunidades fazendo casas adequadas,
cesta basica para os desabrigados
e fazer projetos para os pobres e a
ajudaria a preservar a mata atlântica
1) Por um lado é bom, pois cada vez tem mais empregos e empresas, que muitas pessoas trabalham para se sustentar. Mas por outro lado o governo não ajuda as pessoas mais necessitadas, e a maioria dos donos de empresas tem preconceito dar vagas de trabalho para as pessoas mais necessitadas. Essa é a nossa opnião.
2) Sim, pois aqui em Florianópolis, assim como tem pessoas ricas tem pessoas pobres.As pessoas mais ricas ficam normalmente no bairro Jurerê Internacional e as pessoas mais pobres ficam no centro por todos os cantos, como na rua, em barracas, morros, casas de prostituição.
3) Nós, colocariamos as pessoas nas ruas em casas do governo,as crianças em orfanado onde teriam tudo que precisassem, sendo que ajudariamos as familias com bolças familias mais altas.
1- Não, porque ao mesmo tempo que alguns tentam crescer, outros nem se preoculpam com o crescimento.
2- Sim, podemos perceber que existem lugares muito pobres e outros bem desiguais (bem mais ricos).
3- Investiria em infraestrutura, saúde, segurança, educação e tentaria diminuir os impostos. Faria o possível pra diminuir a pobreza.
1-Sim,mas esse crescimento não adianta nada se os mais ricos continuarem ganhando mais e mais e os mais pobres continuarem ganhando pouco.
2-Sim,sim e elas se diferem muito por seus bem materiais,e regiões onde vivem.
3-Igualaria mais o salário dos mais ricos e dos mais pobres,ajudaria com vários projetos nas comunidades mais carentes,tentaria construir abrigos provisórios até os mais pobres conseguirem sua própria moradia e etc...
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